Lomade

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Por dentro do HD

Conheça mais sobre a tecnologia desse importante periférico e os avanços que lhe proporcionam melhor performance.
O HD é um sistema de armazenamento de massa, isto é, guarda grande volume de dados. Ele é um conjunto de discos transparentes, sendo que cada um possui duas cabeças de leitura e gravação (uma por face). O motor gira em uma velocidade de 3600 rpm a 15.000 rpm (no caso dos SCSI) . É lacrado para evitar a entrada de partículas, o que seria um desastre nessa velocidade.

Nessa rotação cria-se uma camada de ar de aproximadamente 0,000056 mm que evita que as cabeças entrem em contato com a superfície de gravação. Por esse motivo logo que seja detectada alimentação elétrica, o disco entra em funcionamento e assim permanece. Caso ele pare e funcione apenas quando ocorrer acesso, a inércia fará com que esse processo seja lento.

Os primeiros HDs tinham motores que possuíam filtros mecânicos para tirar os discos da inércia. O pioneiro foi o RAMAC (Random Access Method of Accounting and Control) construído pela IBM em 1957, era formado por cerca de 50 discos de 24 polegadas de diâmetro, com uma capacidade total de 5 megabytes. Esses discos eram tão pesados que o motor girava em falso até conseguir energia potencial suficiente para movê-los. Nem é necessário comen- tar que um aparelho desses custava uma fortuna. Nos anos 80 um HD de 10 megabytes custava cerca de US$ 2000!

Por ser um equipamento que possui grande dose de elementos de alta tecnologia, resolvemos abordá-lo e desmistificar sua composição e funcionamento. Outro motivo foi seu destaque pelo seu desenvolvimento nos ultimos anos. Para este artigo escolhemos um modelo da NEC DSE2100A com 2.1 GB.

  Daremos uma boa observada em sua parte interior!